sexta-feira, 6 de julho de 2012

Que dor de barriga!

- O mais engraçado é que eu não comi nada de diferente. Esperei um pouco, mas a dor persistiu. Fui em busca de qualquer remédio que me aliviasse. Tomaria o primeiro que encontrasse. Sei lá, acho que o efeito placebo funcionária. Não encontrei o número da farmácia nem as chaves do carro. Não queria sair de casa, mas, se tivesse que sair, não queria ir a pé. Procurei por uma lista telefônica, mas lembrei que estou em casa pra receber aquelas senhoras que as entregam. Eu fiz de tudo, tudo mesmo pra não ter que ligar o computador. Mas parecia coisa do destino, sabe? Tive que ligar, foi a minha última opção. E logo que o monitor acendeu, deparei-me com a foto de nós dois como plano de fundo, a dor aumentou; De uma forma absurda. Cheguei a levar a mão ao estômago como se assim, a dor diminuísse. Foi quando a ficha finalmente caiu. Como sou idiota! Eu disse em voz alta. Eu sempre soube o que estava sentindo, mas escondia de mim mesmo. Só não sabia que saudade tinha dessas coisas, esses sintomas. Só não sabia que ouvir a sua voz, já era suficiente pra fazer a dor desaparecer. Na verdade, pra ser sincero, sem A nem B, que você sempre foi o meu remédio.

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